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Historial Durante o ano de 1999, o Clube Náutico de Fafe (CNFafe) iniciou a prática de Vela Adaptada. Com o apoio deste clube e da CERCIFAF, em Novembro de 2001, um conjunto de circunstâncias permitiu convidar o Chris da "ACESS DINGHIES" e a Jackie, da “Sailability” (uma fundação australiana que desenvolveu o espírito da “vela para todos”) a deslocarem-se ao Porto e a Vilamoura (NOV 2002).
Leixões, ARVN, 5 November 2001 - apresentação pública dos ACCESS Surgiram alguns mecenas e diversas pessoas, umas no Porto e outras no Algarve, uniram esforços para dar início à Associação Portuguesa de Vela Adaptada - Sailability Portugal. Em poucos meses, uma ideia que avançava lentamente, depressa se consolidou. Logo surgiu um grupo de pessoas interessadas, no Porto, Algarve, Lisboa e Nazaré que uniram esforços para dar início à Associação Portuguesa de Vela Adaptada – Sailability Portugal.
Convém mencionar o apoio indispensável do Clube Náutico de Fafe, da Associação Regional de Vela do Norte (Porto), do Governo Civil do Porto, Federação Portuguesa de Vela, CERCIFAF e do CIMAV (Vilamoura), que desde o início estiveram connosco fornecendo-nos reconhecimento institucional, apoio logístico e financeiro, entre outros.
A presença no Porto de um barco escola da classe "Raquero" assim como a aquisição
Raquero ACCESS 2.3
de um Access Dinghy 2.3. eléctrico, durante a estada dos representantes da SAILABILITY, permitiu, desde logo, dar início a uma escola de vela adaptada e, ao mesmo tempo, ensinar pessoas não-deficientes, as quais, no futuro, irão ajudar os velejadores deficientes.
Desde então, foram realizadas diversas demonstrações a centenas de pessoas, assim como a divulgação da Associação na EXPONÁUTICA através da exposição do pequeno ACCESS DINGHY. Deste modo, tem vindo a crescer um movimento de apoio e entusiasmo em torno desta Associação.
Quem Somos?
Até à formação da Associação não existiram, com excepção de casos esporádicos, actividades regulares de vela com pessoas deficientes. De facto, no Porto e em Lisboa foram registadas actividades de vela com pessoas deficientes, anteriores a essa data. Estas actividades foram realizadas com utentes do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral do Porto (Clube Náutico de Fafe) e com deficientes visuais em Lisboa (Clube Náutico da Boa Esperança). Desde então, os associados têm-se empenhado no desenvolvimento desta actividade e, aos poucos, por todo o país, tem vindo a aumentar a adesão de pessoas e instituições. Assim, destaca-se a presença, em actividades de demonstração, da Câmara Municipal do Porto, Câmara Municipal de Matosinhos, Câmara Municipal de Lagos, CERCIFAF, CERCI-GUIMARÃES, CERCI-AVEIRO, Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral do Porto, APPC-Núcleo Regional do Norte, Associação Regional de Vela do Norte (ARVN), APPACDM – S. Mamede de Infesta, Associação Regional de Vela do Sul (ARVS), Sport Clube do Porto, CIMAV (Clube de Vela de Vilamoura), Clube Náutico de Fafe, entre outras. Destas actividades de demonstração e divulgação resultou o reconhecimento por parte da Federação Portuguesa de Vela e o interesse em adquirir imediatamente embarcações por parte da APVA, ARVS, CERCINA e do Clube Náutico da Boa Esperança e iniciar o quanto antes esta actividade. O que Fazemos? - As Actividades A Vela Adaptada consiste na prática de vela autónoma por pessoas deficientes, através do recurso a barcos desenhados de forma a serem manobrados com o máximo de segurança.
Actividades desenvolvidas:
2001 Estabelecimento de contactos com a Sailability Foundation, Federação Portuguesa de Vela, Associação Regional de Vela do Norte, Associação Regional de Vela do Sul, clubes locais e associações de deficientes; Realização da primeira demonstração com a presença de cerca de duas centenas de deficientes; Aquisição de um Access 2.3 servo assistido electricamente e de um Raquero adaptado.
2002 Desenvolvimento da adaptação servo-assistida eléctrica do Raquero para permitir a sua utilização por deficientes graves; Realização de saídas conjuntas com veleiros, o Raquero e o Access; Formação da APVA; Reunião da Federação Portuguesa de Vela com a APVA, com vista a apoiar o desenvolvimento da vela adaptada; Formação dos núcleos do Porto e do Algarve Nazaré; Organização da 1ª Regata/Encontro Nacional de Vela Adaptada a realizar em Março de 2003, em Vilamoura; Encomenda de 11 barcos Access 2.3, de banco duplo, a distribuir pelo Algarve, Lisboa, Nazaré e Porto. Participação na EXPONÁUTICA 2002 na Exponor.
biombo de nós Equipa técnica
A equipa técnica da APVA é constituída por monitores de vela acreditados pela Federação Portuguesa de Vela, professores de Educação Física e um fisioterapeuta.
Objectivos / Projectos
Os esforços da associação centram-se no desenvolvimento de actividades de lazer de vela para todos, de modo a tornar a vela acessível, independentemente da idade, capacidade física e disponibilidade financeira. A médio prazo (dois a três anos) a associação acredita que, com o empenho que tem vindo a ter, o número de Access em Portugal já deverá rondar as cinco dezenas, muitos clubes de vela vão abrir as suas portas à vela adaptada, as instituições e os seus núcleos de desporto vão incluir esta actividade e, finalmente, vai-se ver muitos deficientes com familiares e amigos a navegar em conjunto. A
longo prazo (quatro a 10 anos) será inevitável, pelo menos para alguns
deficientes, a passagem do lazer para a competição, o que é possível graças
ao desenvolvimento em curso do Access Liberty servo-assistido
Enquadramento APVA é uma Associação de Classe reconhecida pela Federação Portuguesa de Vela, tendo-lhe sido atribuída, no âmbito desta Federação, zelar pelos interesses da Vela Adaptada em Portugal. DEZ 2002 | ||||||||||